7 de dezembro de 2010

Despedida

O fim faz lembrar o começo:
O frio na barriga
E todas as incertezas
Os planos futuros como luzes acesas


Coisas novas na agenda
E os sentidos nelas focados
Soma-se tarefas inéditas
Abandona-se hábitos passados


E o fim recomeça
Bem juntinho do início
Todo momento ao seu lado
Sussurrando com um suplício


É só questão de tempo
Lá vem o fim despontando
O meio passaria menos rápido
Não fosse o fim o apertando


A hora do adeus é inevitável
Mas só alguns conseguem ficar
Distraindo-se com lembranças do vivido
Que por vezes fazem o coração apertar


Outros preferem partir
Por vontade ou impossibilidade
De se despedir finalmente
E reiniciar o presente.

Um comentário:

Homem Oco disse...

talvez por que seja muito dificil definir o que é fim e o que é começo?

bjos e bjos