"Para Lacan, todas as identidades são equivocadas, no sentido de serem superficiais, parciais. Nós as usamos para funcionar no mundo, mas precisamos sempre lembrar-nos a que preço. A questão não é ficar sem nome, rejeitar a pergunta 'Quem sou eu?', mas dar continuidade à conversa sobre a identidade. É esse o trabalho da psicoterapia: aprender a assumir uma identidade e a questioná-la. Esse é um dos principais modos pelos quais falar ajuda".
Luepnitz, Deborah Anna. Os porcos-espinhos de Schopenhauer: a intimidade e seus dilemas. José Olympio: Rio de Janeiro, 2006. p. 190.
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2 comentários:
OLha, eu não sou Lacaniana nem nada, mas acho que vou ter q concordar com ele nesta afirmação, viu?
Eu questiono a minha identidade (oi? BRID?) o tempo todo.
Beijo e obrigada pela visita lá no "Sou para raio de doido".
Nossa que honra um comentário de Bridget Jones no meu blog!!!
Tb não sou Lacaniana, mas achei esta afirmação bem interessante!!
É do livro porcos espinhos de Schopenhauer: a intimidade e seus dilemas. O livro todo é bem legal e, entre outras coisas, mostra como a autora tb tem sua porção para raio, hehehe. Aliás, tem um paciente dela que se te encontra...rs. Beijos!
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