29 de dezembro de 2009

Natura todo dia...por Arnaldo Antunes

Eu sou o tipo de pessoa que adora apreciar as palavras, especialmente quando a combinação de muitas formam um texto que toca a alma! Admiro a beleza do que é dito entre linhas e que pode adquirir significados e despertar significantes diferentes em cada leitor.
Gosto muito da construção do texto declamado na propaganda da Natura, gosto de cada frase.
Acho lindo imaginar que, mesmo falando de coisas corriqueiras, daquilo que é comum à experiência de qualquer pessoa, o texto desperte diferentes memórias e, possivelmente, não tão diferentes sensações em nós, seres essencialmente afetivos - passíveis de serem afetados pela beleza de um bom texto.
Gosto de lembrar que a rotina ainda existe num mundo tão ansioso por novividades, pensar isso me traz paz, traz a tranquilidade inserida na percepção de que é possível desacelerar um pouco. Saber posso ser eu mesma, permanecer incluída na minha mesmisse, no meu idêntico que cabe no dia-a-dia da minha identidade. Baixar a ansiedade de mudar por causa da fantasia de ser mais interessante, diferente!

Rotina

A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.

O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.

O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção.
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem sua beleza.

27 de dezembro de 2009

Como?!

“Maus Hábitos” é uma produção mexicana que trata da Anorexia Nervosa enquanto cruza a história de três mulheres e uma garotinha. Ela, a mãe e uma freira vivem o drama de privação do prazer em comer em diferentes perspectivas. E a quarta mulher personaliza um ícone oposto, aproveitando ao máximo o prazer pela comida e o prazer sexual. Uma produção simples, mas que se valoriza em função de abordar um tema importante da contemporaneidade.

Resumindo vemos um ambiente familiar cheio de hostilidade e superficialidade, no qual uma mãe, preocupadíssima com sua forma física, entra num quadro clínico severo de anorexia, enquanto tenta fazer com que sua filha, uma criança acima do peso e apaixonada por doces, emagreça – flagrando conflitos comuns a desejos opostos. Vemos também uma freira que realiza um jejum intenso com a esperança que Deus faça com que a chuva sobre sua cidade pare. Enquanto estas três se estressam com sua alimentação, o marido da primeira se envolve com sua aluna cheia de curvas e de bem com a vida.

Assistir a esse filme foi impactante pra mim que vivo num meio cercado de dietas e de guerra às calorias. No dia seguinte ao assistir ao filme, fui à academia e reparei que as pessoas só falavam do quanto tinham comido no dia anterior, Natal! Ao prestar atenção nas conversas ao redor percebi que só havia duas maneiras com as quais as pessoas abordavam este assunto, ou falavam, com um ar de culpa, que haviam exagerado, ou cheias de orgulho diziam sobre ter se controlado, o que gerava ainda mais culpa na amiga.

Isso tudo foi me fazendo sentir estranha no meu habitat natural, já que em geral, nem repararia em nada disso. Mas o mais curioso é que, ao invés de eu relaxar um pouco com a dieta e com a malhação depois de assistir ao filme, acabei treinando ainda mais forte. Isso tudo me soa tão estranho, quero dizer, será que o filme, que deveria confirmar minhas convicções de felicidade acima da aparência – já que sou uma pessoa que ama comer, acabou me incentivando ao oposto?! Me deu até vontade de pesquisar cientificamente esse aspecto do assunto.

Desde então, tenho sentido como se minhas convicções estivessem em risco, como se minhas idéias de comer com prazer ainda que isso me impeça de ter todos os músculos que eu gostaria e me faça reservar muito mais gordura do que eu pretendia, parecessem insipientes.

Procurei saber mais sobre a Anorexia Nervosa sob o ponto de vista psicológico e encontrei muitos artigos a respeito do tema, tentei resumir algumas idéias, mas não pude atingir a dose certa entre informação e profundidade e decidi colocar aqui o texto da Psicanalista Fernanda Pimentel, um texto claro e bem estruturado encontrado no blog da Psicanalista, disponível em: www.viafreud.blogspot.com

“A palavra Anorexia é composta pela partícula “a” que significa privação, mais “orexia”, que se origina do grego “orektos” e significa apetite e desejo. Colocando a anorexia não somente como uma patologia da ordem da privação do apetite, mas também da privação de desejo.

O que o sintoma anoréxico sustenta é uma impossibilidade de satisfazer um desejo. Com esta visão, o jejum e a perda de peso são encarados como um modo do sujeito obter satisfação, negando a presença deste desejo. A inapetência pela comida se traduz também como uma inapetência de desejo. Desejo este que por algum motivo se mantém recalcado e permanece inconsciente.

A relação do desejo com o objeto é uma falta e não algo que lhe proporcionará uma satisfação. É isto que mantém o desejo e nos mantém como sujeitos desejantes, porque a estrutura do desejo implica nesta inacessibilidade do objeto, tornando-o indestrutível. Dessa forma, a insatisfação do desejo não é uma insuficiência, mas uma eficiência, já que é esta característica que o faz impossível de ser satisfeito e, portanto indestrutível.

O que caracteriza o desejo, segundo Freud é este impulso para reproduzir uma satisfação original, ou seja, produzir um retorno a algo que já não é mais, a algo perdido cuja presença é marcada pela falta.

A anoréxica nega o desejo, nega sua impossibilidade de satisfação e se satisfaz comendo nada. Negando o desejo, nega-se também a falta. E é aí que entra a figura materna
As mães das moças anoréxicas tem algo em comum: apresentam-se como mulheres fortes, fálicas, completas. A partir disso pode-se pensar a Anorexia como um sintoma endereçado a esta mãe fálica, com o objetivo de inscrever nela uma falta, um espaço. Como uma forma de reagir ao controle materno.
Segundo J. Lacan, é necessário que algo falte para que se instale o desejo e o sujeito advenha como sujeito desejante, sujeito da linguagem. As mães de anoréxicas não permitem a instalação desse vazio.
No caso das anoréxicas, a falta não se presentifica devido à presença avassaladora da mãe. Assim, o objetivo da anoréxica é criar uma separação, um brecha. O sintoma aparece para marcar o desejo do sujeito de inserir uma falta no outro e assim, nele próprio. Para evitar que a voracidade materna continue obturando seu desejo, a anoréxica passa a devorar o nada, passa a desejar o nada, diante da impossibilidade de desejar outra coisa.
Segundo A. Nogueira, em tese de mestrado, “o sujeito massacrado pelos cuidados do outro, recusa o objeto oral, o esvazia e diz a esse outro que busque um objeto de desejo além dele, fora dele, além do próprio sujeito porque assim, este encontrará a via rumo ao desejo”.
O sintoma, então, surge diante da onipotência da mãe. Na tentativa de preencher todos os buracos, ela obtura, com a satisfação de necessidades, o vazio que daria espaço para a filha se constituir sujeito. Dizendo não á demanda da mãe, a criança pede que ela olhe em outra direção, diferente dela própria.
Para encerrar, fica uma frase de J. Lacan (Escritos, 1958):

“É a criança alimentada com mais amor que recusa o alimento e usa sua recusa como desejo”.

Fernanda Pimentel

24 de dezembro de 2009

Imagens

Em minha mente vivem flutuando representações e lugares, imagens que contém muitos significados que nem sempre consigo decifrar.

Um exemplo disso é que, antes de dormir, todas as noites, eu percebo que há uma imagem específica na minha cabeça que não tem absolutamente nada a ver com qualquer coisa que eu tenha visto ou pensado durante o dia.

Essa imagem parece ter saltado defesas que eu procuro manter sempre em vigília, mas que nesta hora, por alguma razão se afrouxam e dissimuladamente deixam passar formas que querem me dizer algo incognoscível.

Tenho a impressão que tais idéias se mantém à espreita, esperando um cochilo do meu eu pra me lembar o esquecido e me fazer re-colher memórias antigas, partes de mim perdidas em alguma instância arcaicamente construída e sumariamente abortada, mas carente de ser novamente sentida e pensada.

Quais imagens? Imagens que dizem tão pouco a quem me lê, quanto a mim mesma inserida numa auto-leitura. Em geral lugares, apenas espaços físicos, nada de cenas, lugares da minha infância: casas, portões, corredores e salas. Pedaços!

Acho que o plano de falar comigo tramado pelo meu próprio inconsciente é por demais infantil, já que pouco me diz. Talvez por estar internado no tempo de imagens sem verbos, classificando-se como sinais produzidos pelos reflexos de luz sobre os objetos em direção da meu olhar e arquivados como fotografias que significavam algo que eu já não sei mais o que é.

Outras imagens um pouco mais inteligíveis também me perseguem, mas num outro contexto. Explico: durante a análise, inúmeras vezes, muitos insights vêem acompanhados de informações visuais, nem sempre coerentes, mas indubitavelmente sufientes para completar em forma de efígie, uma idéia livremente associada.

Gosto de imagens e figuras de linguagem, gosto de conceitos, definições e significados, gosto de símbolos, de expressões faciais e de mãos expressivas, adoro olhares e traduções, me interesso por latim. Gosto do movimento que meu psiquismo coreografa sua tentativa de me in-formar de dentro pra fora e pra dentro de novo.

Imagens me marcam, me tatuam e me enchem de desejo de defrifá-las ao mesmo tempo que me inundam pelo medo de que o véu se rasgue.

23 de dezembro de 2009

Poetizando

A intensidade me instiga
A felicidade me ilude
Quero parar, preciso pensar, preciso conter!
Um calor que surge do nada e aquece de um jeito...
Preciso pensar, quero parar, preciso conter!

Volte pra longe, como estava outro dia
Foge sem medo de perder seu lugar
E volta pra cá, depois de algum tempo
Volta e me aquece, preciso pensar!

Preciso conter o que não pode ser visto
Preciso deter todo imprevisto
Preciso pensar, preciso parar!

A batida aumenta e ecoa em meu todo
Mãos e silêncio, suspiros incertos, desejo o desejo
Preciso pensar, não quero parar, não posso conter!

Quebra Nozes...Emocionante!

Quanta emoção um espetáculo de ballet pode te causar? Se me fizessem esta pergunta há menos de uma semana eu não saberia responder, mas agora eu consigo inclusive descrever cada sensação que tive nos diferentes momentos da apresentação. No último sábado eu assiti ao ESPETÁCULO de Ballet QUEBRA NOZES em montagem da coreógrafa Dalal Achcar para o corpo de bailarinos do Municipal do Rio de Janeiro. Após ter estudado nas melhores escolas de Nova York, Londres e Paris, a carioca Dalal tornou-se conhecida como uma esplêndida bailarina, professora e coreógrafa de ballet. Eu só posso dizer que ela merece, as coreografias são deslumbrantes!

Assistir ao ballet foi, enfim, uma experiência incrível, não só porque a apresentação foi maravilhosa, mas também porque eu tenho verdadeira paixão por dança. Durante a apresentação, fascinada por meias-pontas perfeitas e pela graciosidade e excelência na execução de arabesques, piruetas, attitudes, fouettés e chacéss, eu me senti em uma dimensão diferente, hipnotizada diante do poder de acelerar meu coração que a música de Tchaikowsky e a aquela coreografia tinham. A palavra Ballet é derivada do italiano ballare, que significa bailar, mas o que eu assisti no sábado foi muito além da definição "auréliana" de bailar, aqueles bailarinos flutuavam através de multiplas piruetas, ora no chão, ora nos ares.

A estreia de o Quebra Nozes se deu em 18 de Dezembro de 1892 com coreografia original de Marius Petipa (1818-1910), na Rússia, porém, assim como outras obras de Tchaikowsky - O Lagos dos Cisnes e a Bela Adormecida, o ballet Quebra Nozes se ocidentalizou, tendo sido apresentado primeiramente em 1954 no New York City Ballet com coreografia de George Balanchine e posteriormente por Rudolf Nureyev, Royal Swedish Ballet (1967) e England's Royal ballet (1968) e Mikhail Baryshnikov, American Ballet Theatre (1976). Com tantas produções, o Quebra Nozes se tornou um dos mais famosos espetáculos no clássico repertório natalino, no teatro, no balé e no gelo.

Outro fator que colaborou para difundir esta obra se deve ao fato de Tchaikowsky utilizar-se em sua composição de elementos de diferentes culturas, como é o caso do "Divertissement" (Divertimento), momento do segundo ato no qual assitistimos uma seqüência de danças de caráter, como o Chocolat: Danse Espagnole (Chocolate: dança espanhola) que se trata de um bolero estilizado destacando-se um solo de trompete e castanholas. É também nesta obra que ouvimos uma das músicas mais conhecidas de Tchaikowsky - aquela que toca no comercial de Natal do Shoping Bourbon, sabe?!.
Uma curiosidade do Quebra Nozes é que, embora as suites de balé sejam normalmente realizadas depois da peça pronta, no caso desta obra foi elaborada ao mesmo tempo de sua composição.

A História:

Se passa no século XIX, na Europa Oriental. Como prefeito da cidade, o médico Jans Stahlbaum realiza uma grande festa de Natal para sua família e amigos. Seus dois filhos, Clara e Fritz, esperam ansiosos por seus convidados que chegam com as mãos cheias de presentes para as crianças, mas é o presente que Clara recebe de seu padrinho que a encanta, um quebra-nozes que em seguida é quebrado pelo irmão da menina. Fato que deixa Clara completamente desapontada. Mais tarde, os convidados começam a deixar a casa e Clara vai para a cama, sem conseguir dormir, volta ao salão onde havia acontecido a festa e adormece numa poltrona com seu boneco nos braços. Neste momento começa a aventura da garota com o boneco quebra nozes que toma vida, luta com ratos malvados comandados pelo Rei dos Ratos e que são corajosamente derrotados pelo quebra-nozes.
O passeio de Clara e o boneco quebra-nozes continua por diferentes cenários acompanhados por lindas coreografias realizadas por bailarinos fantásticos.

Vale a pena assistir!

7 de dezembro de 2009

TERAPIA BOWEN...Você ainda vai ouvir falar muito a respeito!

A terapia Bowen é uma técnica de tratamento que leva o nome de seu criador, Tom Bowen, um australiano falecido em 1982, que desenvolveu este trabalho inovador em sua clínica em Geelong, Vitória, durante 32 anos. Apesar de não ser assim tão jovem e ter sido bastante difundida na Europa, Japão e, especialmente, na Austrália, a Terapia Bowen é uma novidade no Brasil, para se ter uma idéia, há apenas 10 especialistas da técnica em todo país, entre estas pessoas orgulhosamente estou eu!
A técnica consiste em aplicar movimentos nos músculos, tendões e ligamentos específicos, iniciando o relaxamento muscular e a redução da pressão sobre os nervos. Estes movimentos se caracterizam por uma manipulação cruzada suave da fibra da fáscia muscular ou do tecido conjuntivo.
A fáscia muscular, além de recobrir todo o corpo, permite a “comunicação” entre cada parte dele. Comportamentos como: postura física inadequada, excesso ou falta de atividade física, movimentos repetitivos, padrões ineficientes de movimentos pré-estabelecidos, contusões mal curadas e desequilíbrio muscular, entre outros, tendem a deixar a fáscia muscular desidratada e endurecida, causando dores e processos inflamatórios.


O movimento Bowen é um estímulo manual (movimentos de rotação) realizado em pontos específicos e traz alívio e tratamento à maioria dos sintomas físicos apresentados - doenças físicas, queixas musculares, estruturais e viscerais, pois o relaxamento da fáscia muscular proporciona maior irrigação sangüínea local, drenagem linfática e equilíbrio energético.


O processo consiste em dar-se um estímulo local sobre a pele do paciente(movimento Bowen) que ativa a fáscia muscular de uma maneira específica ativando os receptores que sinalizam resposta ao Sistema Nervoso Central. O SNC decodificará este estímulo e responderá a ele atuando sobre o local machucado de forma a gerar um processo de auto-ajustamento, equilíbrio dos sistemas Simpático e Parassimpático e, por fim, a cura.


A técnica é considerada, portanto, uma modalidade dinâmica de relaxamento fascial e muscular. O corpo recebe o estímulo e responde de acordo com a necessidade de ajuste individual.

Numa linguagem mais simples...segue o depoimento de uma das primeiras pessoas que eu atendi, ela faz ballet e treina musculação pesado, sentia dores lombares e nos ísquios e depois da primeira sessão, me escreveu:
"Dê querida, to impressionada com a técnica de Bowen. Não sei explicar direito, mas to muito melhor. Diria 70% melhor das dores e com uma sensação de corpo leve com cansaço (estranho, né!). Mtu mtu mtu obrigada, quero ser cobaia sempre, rsrsrs. Mts bjs, Rê."
Saiba mais:
http://www.terapiabowen.com.br/

6 de dezembro de 2009

Comer, beber e conversar.

Que dia mais gostoso...! Diferentemente de muita gente, eu gosto de domingo, a gente acorda mais tarde e pode assistir TV sem pressa, com direito a cochilos que podem ou não respeitar a programação...
A-DO-RO!
Mas hoje pra mim foi um domingo particularmente delicioso, recebi pessoas queridas em casa e estreei uma receita especial, cheia de ingredientes saborosos que juntos ficaram ainda melhor!
Com o ego ainda inflado pelos elogios que recebi, escrevo a receita aqui, mas aviso... como toda amante da culinária, fiz adaptações, de acordo com meu gosto pessoal, a algumas receitas de molho pesto que pesquisei.

PENNE AO PESTO COM CAMARÕES

Ingredientes:

1/4 de xícara de manjericão
1/4 de xícara de salsinha picada
1/2 xícara de azeite de oliva
3 tomates médios maduros bem picados
150g de parmesão italiano ralado
2 dentes de alho
10 nozes
1/2 xícara de chá de conhaque para flambar
3 colheres de manteiga
Sal grosso a gosto
800g de camarão rosa

Preparo:

Tempere os camarões com sal, pimenta e meio limão e reserve.
Pique os tomates em pedaços bem pequenos e reserve.
Bata no liquidificador: o manjericão, a salsinha, as nozes, o azeite, os dentes de alho e o sal grosso. Bata até formar uma pasta, coloque num recipiente e acrescente o queijo ralado, reserve.
Numa frigideira grande coloque os camarões e deixe cozinhar por cerca de 4 minutos, acrescente o conhaque e flambe.
Enquanto isso, numa panela grande, coloque os tomates picados junto com a manteiga, por alguns segundos (não precisa esperar a amnteiga derreter).
A esta altura os camarões estarão prontos, junte-os ao tomate e acrescente a pasta. Misture tudo e acrescente o Penne cozido.
Deixe poucos minutos para que o azeite não perca o sabor e sirva num refratário.
Acompanha vinho branco ou tinto.

Dica:

Se você não gosta de camarão, pode fazer o molho pesto com a massa e servir com uma carene ou um peixe.

4 de dezembro de 2009

Dormir nunca é pensado como um simples verbo!

Como é bom Dormir...!
Dormir uma noite inteirinha, cheia de sonhos imemoráveis, por causa da amnésia causada pela profundidade da experiência deste sono invetero.

Noites assim produzem manhãs diferentes, a começar pelo momento exato do acordar propriamente dito. O despertador toca e a pessoa experimenta uma desorientação de tamanha amplitude que passa a se perguntar sobre o que é vital: "quem sou", "onde estou", "o que está acontecendo?".
Perguntas em geral repetidas apenas por um adulto mentalmente sadio em momentos de crise intensa ou após uma mau súbito severo.

Com o corpo as coisas também ficam diferentes, os olhos são os primeiros a responder à ordem dada pelo Sistema Nervoso Central de acordar, mas o cumprimento deste decreto mental vem acompanhado da sensação de que o corpo não tem condições de realizar quaisquer movimentos, desde os mais básicos como uma simples torção de espreguiçamento ou uma mudança de posição, deitado mesmo, sobre a cama...macia, quentinha, ainda mais desejada do que na noite anterior.

Uma noite bem dormida é de dar inveja a qualquer um, ainda que esta pessoa não sofra de insônia. Se sofrer então...dá até pena de comentar este prazer, chega a ser maldade, pura falta de consideração e humanismo!

Enfim, utopia de médicos em plantão e provavelmente de guardas-noturnos e mães de recém nascidos, uma boa noite de sono recarrega nossas energias e nos dá ânimo para recomeçar, com sonhos então, pra mim representam um prazer imenso!

Há algum tempo eu não tinha uma noite dessas, mas consegui uma ontem e ainda sinto o gostinho dela no corpo, um gostinho, como dizem, de quero mais, ai ai...!

Escrever este post me deu vontade de escrever outro, epecificamente sobre sonhos e Psicanálise, mas vou deixar pra outra hora, porque tá me dando um sono...!