7 de julho de 2010

Férias!

Nem acredito que enfim chegaram as férias...eu estava MESMO precisando! Gosto demais de férias, mas quem não gosta?!

Quando eu era criança, sonhava pra que chegassem logo e aproveitava ao máximo cada segundo. Brincadeiras de rua eram as minhas prediletas: queimada, taco, esconde-esconde e pega-pega. Os patins também não ficavam pra trás, era tudo tão divertido! Férias das aulas de Piano, do ballet, da escola...! Tudo que havia pedido a Deus.

Acordar mais tarde, nada de dormir cedo e nem de lição de casa pra fazer. Professora agora, só eu mesma! Eu tinha uma lousa tamanho família e adorava dar aulas pras minhas amigas e primas na garagem de casa.

Também me lembro das noites de férias lá em casa, tínhamos uma mesa de Snoker e outra de Pebolim, “brinquedos” suficientemente atraentes pra juntar a meninada toda num salão que ficava nos fundos da casa. Estas noites eram incríveis!

Mas de todas estas lembranças existem algumas que ocupam o lugar de sessões especiais de férias, as viagens. Minha mãe conta que numa sexta-feira à tarde, meu pai chegou e disse: "Vamos dar uma volta!", colocou a família toda no carro e foi dirigindo sentido a Rio Santos, parou em Parati e depois em Angra até que chegamos no Rio de Janeiro e ele decidiu: "Melhor dormirmos por aqui!". Passamos numa loja e compramos pijamas e, por fim, passamos o final de semana por lá mesmo.

Meu pai e depois todos nós lá de casa, era apaixonado pelo Rio de Janeiro (cidade onde ele serviu no exército com pára-quedista) Copacabana de preferência e embora tenhamos feito muitas viagens de carro a outros lugares como Argentina, Uruguai, Foz do Iguaçu, Bahia e Rio Grande do Sul, entre outros, o Rio sempre nos pareceu o melhor destino.

Por exemplo, o Ano Novo, sempre no Rio! Que continuava, ano após ano, lindo!

Estas viagens de carro eram boas desde os primeiros momentos na estrada. Minha mãe cantava músicas e contava histórias, obviamente, nos intervalos das fitas que tocavam os Boleros prediletos do meu pai. De vez em quando ainda acordo cantando ou assoviado algum deles.

Meus irmãos me obrigavam a sentar no meio do banco e eu, caçula, não tinha muito como discutir, morria de inveja de não ir sentada na janelinha. Mas teve uma vez que consegui! Fui na melhor janelinha de todas, a janelinha do avião no qual fizemos nosso primeiro vôo, Ponte Aérea São Paulo-Rio, lógico. Isso foi incrível!

Hoje, adulta, em meio aos preparativos pra minha viagem de férias da próxima semana, me peguei com essas lembranças na mente e me deu uma saudade tão grande...!

Saudades das minhas férias de infância e saudades do meu pai.

Nenhum comentário: