22 de julho de 2011

Law & Order Special Victims Unit

Eu adoro a série Law & Order SVU e assisto sempre que posso.
A série se passa na cidade de Nova York. Foi criada e produzida por Dick Wolf e acumula anos de sucesso. É transmitida pela Universal às terças-feiras, 23h, mas é reprisada em horários diversos durante a semana toda.
É centrada quase que exclusivamente em dois detetives, Olivia Benson (Mariska Hargitay) e Eliot Stabler  (Christopher Meloni)
Com o progresso da série, novos personagens foram inseridos. Os episódios mostram os detetives durante as investigações e depois os julgamentos dos réus no tribunal.
Pra mim, e pra algumas pessoas com quem falo a respeito, a série funciona  como catarse profunda e eficiente, na medida em que permite o deslocamento de todo ódio e repulsa por pedófilos, agressores e estupradores, e uma intensa identificação com os detetives, que vão além de suas obrigações na busca de justiça, quebrando regras e, na maioria das vezes, se envolvend0 com o caso e se identificando com as vítimas. 
Os detetives então, lutam pelas vítimas como super heróis ou pais protetores.
Hoje assisti a um episódio no qual uma mãe, irritada com a filha que não parava de chorar durante a noite em que o amante tinha ido a sua casa, chacoalha a menina, uma garotinha de 1ano e meio, com força e causa nela um tipo de lesão cerebral.  
Durante a investigação muitos suspeitos parecem culpados. Um estranho que frequentava o parque,  a babá da menina, a babá amiga da babá da menina, o amante da mãe.
A cada possibilidade de descobriri o real culpado e a cada pergunta com duplo sentido feito pelos detetives eu conseguia deslocar mais sentimentos socialmente inaceitáveis, como ódio e desejo de vingança, queria justiça pela garotinha.
E o detetive Eliot também! Ficou no ar, até o final do episódio, a incógita de porque tanto empenho dele no caso, até que, numa cena emocionante, ele conta sobre um dia em que bateu na própria filha e como se este caso o fez reviver seu arrependido e se deparar com o medo do que poderia ter acontecido.
Quem nunca pensou nisso depois de ter feito uma bobagem e de ter magoado alguém profundamente? O detetive chora, eu também! The End!