20 de agosto de 2010

A Origem (Inception)

“Um filme para ser sentido mais do que pensado!”
Esta frase de uma amiga ajudou a representar o que pra mim parecia cada dia mais difícil.

Eu havia assistido ao filme “A Origem” na estréia e continuava pensando a respeito dele. Virava e mexia me vinha à cabeça uma cena, um diálogo, um olhar. Tentei escrever várias vezes, mas só conseguia senti-lo. Intensidade pra mim era a palavra que o definia.

A enorme quantidade de estímulos do filme, que para alguns poderia ser recebida como excessiva, ao meu ver serve para mexer com conteúdos inconscientes e significados pessoais profundos. E mesmo dias depois, após muito trabalho do pré-consciente, imagino eu, não se pode ter certeza de que se tornarão compreensíveis.

É quase como começar a ler Lacan... você entende, mas apenas intuitivamente.

Mas o que fica realmente claro no filme é a relação entre as personagens  e alguns conceitos psicanalíticos: restos diurnos, deslocamentos, desejos inconscientes e sentimentos e lugares aparentemente incoerentes.

Saí do cinema com a sensação de ter assistido uma releitura de Matrix, só que num molde psicanalítico bem mais direto, quase que impossibilitando uma análise com base num arcabouço teórico diferente deste.

Gostei demais!

7 de agosto de 2010

Foto Livro

Eu sou apaixonada por fotos! Adoro fotografar, ser fotografada, editar as fotos, imprimir, enviar ou receber fotos por email, enfim...

Além de eu ser do tempo em que as fotos eram reveladas.

Lembra? Nessa época só conseguíamos ver se a foto ficou boa muito tempo depois, já que iam pra um laboratório pra serem reveladas, ou seja, passar pro papel.

Olhos vermelhos ou fechados, boca aberta, imagem tremida ou irreal em relação à verdadeira beleza de pessoas pouco fotogênicas, tinham um único fim: eram rasgadas, apesar de terem sido esparadas e pagas!

A expectativa aumentava ainda mais quando o filme comprado era “de 36” (fotos), pois a revelação só se dava depois de todas as fotos tiradas.

Mas acho que o pior de tudo era o risco de que as fotos tivessem um trágico fim. Se por qualquer motivo a máquina abrisse ou o filme fosse mal colocado, todo o trabalho poderia ser perdido, a luz que entrava na máquina "queimava" as fotos. Daí, aliás, é que veio a expressão "Queimar o filme" que a garotada de hoje repete sem ter noção nenhuma do sentido que tem.

Apesar da evolução pela qual a fotografia passou e seu infinito potencial de ajuste ao nosso bel prazer com as modernas técnicas do photoshop e a possibilidade de tirar uma segunda foto na mesma pose, caso não se goste da primeira, sinto falta de fotos no papel.

Acho que, ainda que você abra arquivos de fotos no computador e, se quiser, preste atenção nos detalhes, não é a mesma coisa.

Por exemplo, se estiver sozinho, não tem com quem comentar e se estiver acompanhado, principalmente em grupo, estará disputando o melhor ângulo de visão da tela. Não tem aquilo de pegar na mão e de ver de novo que só a foto revelada permite.

Se você, como eu, adora fotos e sente faltas parecidas com as que eu escrevi aqui, seus problemas acabaram!(Hehe)

Trata-se da dica que recebi de uma amiga. Um site onde você pode criar mais do que um álbum de fotos, mas um Foto Livro bem bonito.

Nos últimos dias estive fazendo a Foto Livro da minha viagem de férias e ficou incrível!

Segue o endereço do site: www.fotolivro.com.br. Você deve acessar e baixar um programa chamado D-Book, este programa te dá opção de instalar variações que vão valorizar o layout de cada página do seu livro (fundos, layouts e molduras coloridas e preto e brancas).

É muito gostoso de fazer, além de ser um presente original pra você mesmo ou pra um amigo. Depois de montar seu Foto Livro, você vai finalizá-lo e comprar pela internet mesmo, eles entregam em casa.